Depois de feita uma mistura do barro vermelho com o barro branco numa misturadora com água fria, o composto líquido é ejectado para uma máquina que o pressiona durante 4 horas para expelir o máximo de água possível. Após esse tempo, o barro fica em forma de "bolacha".
Essas "bolachas" de barro são colocadas numa fieira, onde são cortadas.
A prensa é usada para pressionar o barro até este ter 8 milímetros de espessura, a medida padrão dos azulejos artesanais. É também onde é “carimbada” a marca da empresa.
Nos azulejos de relevo, as "bolachas" são estendidas com um rolo da massa e cortadas manualmente em quadrado, que é depois pressionado no molde escolhido pelo cliente.
São feitas colunas com 20 a 30 azulejos empilhados, denominadas por "carros", para que a massa seque por completo. É colocada uma pedra no topo de cada “carro” para fazer pressão e os azulejos não entortarem. Este processo demora cerca de 1 mês.
Depois de cozido durante 24 horas a 1100o C, o barro transforma-se em cachote. Este forno tem capacidade para 15.000 chacotes ou 5.000 azulejos pintados. São precisas 24h para poder abrir a sua porta em segurança.
Numa das faces dos cachotes é aplicado manualmente vidro branco, para que possam ser pintados
O azulejo é pintado sob o vidrado com as cores e desenhos encomendados pelo cliente.
À esquerda está um azulejo esponjado a azul antes de ir ao forno. À direita está o resultado final, após o azulejo ir ao forno.
Os azulejos terminados são colocados em caixas identificadas com nome do cliente.
No corredor da fábrica, estão vários azulejos em exposição
Uma das salas da fábrica está reservada para a esposição de vários painéis antigos, datados do século XVII e XVIII
